Em resumo nos últimos anos, diversas ferramentas de comunicação têm surgido para otimizar a organização de equipes que atuam online. O e-mail, frequentemente considerado um obstáculo à produtividade, tem sido gradualmente abandonado em favor dessas novas opções.
A promessa é sempre a mesma: economizar tempo e aprimorar a comunicação interna da equipe. Mas será que realmente é assim? Essas ferramentas realmente ajudam a ganhar tempo ou, na verdade, facilitam tanto a comunicação que acabam gerando confusão desnecessária? Vamos explorar mais sobre esse último aspecto…
Como funcionava antigamente
Para compreendermos os problemas que essas ferramentas podem causar, precisamos refletir sobre como era a comunicação antes do surgimento de plataformas como o Slack. Quando precisávamos solicitar uma tarefa a alguém da equipe, enviávamos um e-mail e discutíamos o assunto ali mesmo. No máximo, agendávamos uma reunião para aprofundar o projeto. Era uma época em que e-mail e Skype eram predominantes.
No entanto, essa abordagem tinha um problema: a comunicação frequentemente era lenta. Um pedido de tarefa por e-mail podia levar horas ou até dias para receber uma resposta. Essa falha no sistema de trabalho abriu espaço para a entrada de ferramentas como Slack, Hipchat e até WhatsApp no mercado de comunicação entre equipes.
O mundo perfeito
A comunicação nas equipes evoluiu com ferramentas como o Slack, que tornaram as interações mais rápidas e integradas. No entanto, essa agilidade trouxe ansiedade e a expectativa de respostas imediatas, dificultando a distinção entre o que é urgente e o que é realmente prioritário.
O excesso de informações compartilhadas pode comprometer a produtividade, já que muitas mensagens são irrelevantes. A dificuldade em manter o foco no trabalho essencial é um desafio gerado por esse ruído informativo. É importante refletir se essas ferramentas estão realmente contribuindo para os resultados ou se estão dispersando a atenção dos colaboradores.
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